Hoje eu vou escrever o triste verso dos inocentes
Vou traçar linhas implícitas em lágrimas de dor
Tudo é sofrimento nesse rio congelado e frio
Essas asas não me fazem voar e nem sair daqui
Não quero rimas que deturpem o meu sentir
Estou com cor
Hoje eu vou escrever o triste verso dos inocentes
Vou traçar linhas implícitas em lágrimas de dor
Tudo é sofrimento nesse rio congelado e frio
Essas asas não me fazem voar e nem sair daqui
Não quero rimas que deturpem o meu sentir
Estou com cor
Era tarde demais, tudo ultrapassou...
O jardim florido e alegre
morreu sem viço e sem cor
Gritei o teu nome mais de mil vezes.
Fantasmas, vultos, medo...
Lembranças do quase nada que tu me deste.
Hoje eu acordei a dor,
a dor dos que sofrem por amor.
Hoje eu acordei a cor,
a cor do sangue vermelho que escorre a vida.
Hoje eu acordei o desejo,
o desejo que embriaga o corpo de prazer
e depois dissolve.
Lambe as minhas pernas,
se queres descer, pois bem, que desça.
Se queres subir, que subas,
mas lambe com carinho
as pernas que imaginei entrelaçadas
no teu pescoço... (a) perto.
Ninguém poderia amar como nós dois.
Longe do que é real, fantasia...
da tua gata:
Anna